‘Pessoas envolvidas precisam pagar’, diz mãe de jovem morta após sair de casa para entrevista de emprego no RJ


Corpo de Camille Vitória Monteiro, de 21 anos, estava no IML de Teresópolis e foi liberado para a família na manhã desta quarta-feira (17). Exame de necropsia não encontrou projétil de arma de fogo no corpo da vítima. Polícia Civil aguarda laudo da perícia. Camille Vitória Monteiro foi encontrada morta na segunda-feira (15)
Reprodução/ TV Globo
O trabalho de identificação e necropsia do corpo de Camille Vitória Monteiro, de 21 anos, foi realizado na manhã desta quarta-feira (17) no Instituto Médico Legal (IML) de Teresópolis, na Região Serrana do Rio. A jovem foi encontrada morta na segunda-feira (15) perto do Rio Magé, na Baixada Fluminense.
A família esteve no IML durante a manhã para fazer o reconhecimento do corpo, que foi liberado para sepultamento, que deve ocorrer em Magé.
“O sepultamento da minha filha vai ter que ser de caixão fechado, porque pessoas envolvidas não foram dar depoimento à polícia. Eu quero saber o porquê da ocultação do cadáver da minha filha. As pessoas que estão envolvidas precisam pagar. Quem levou a polícia até o corpo da minha filha foi solto. Como é que ele sabia onde estava o corpo da minha filha? Por que que ele só falou dez dias depois que mataram ela”, desabafou Janaína Monteiro, mãe da vítima.
Jovem é encontrada morta em Magé
De acordo com a Polícia Civil, o corpo já estava em avançado estado de decomposição, o que dificultou o trabalho da perícia.
O laudo ainda será concluído, mas, segundo a polícia, os exames não encontraram projétil de arma de fogo na vítima. A polícia disse que precisa aguardar o resultado da perícia para saber se a morte ocorreu por asfixia, estrangulamento ou outro tipo de agressão.
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O caso
Camille Vitória estava desaparecida desde o dia 5 de julho, após ter dito que iria a uma entrevista de emprego, mas foi encontrada morta na segunda, perto do Rio Magé.
Um ex-PM é apontado pela polícia de ter envolvimento no desaparecimento da jovem.
Ex-PM contou aos investigadores que viu um corpo enrolado em um edredon
Reprodução/ TV Globo
De acordo com a polícia, ele contou, em depoimento, que levou Camille de carro para a suposta entrevista, mas que, no caminho, um homem teria entrado no carro e iniciou uma discussão com a vítima. Ele disse que teria ido embora, deixando os dois no local, e que, ao retornar no dia seguinte, encontrou o corpo dentro do rio, mas decidiu sair de lá sem comunicar o fato à polícia.
Camille vivia com a mãe e a avó. Ela deixa 3 filhos. A jovem trabalhava como garçonete e faxineira. Ela também fazia “bicos”.

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